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Com 5 deputadas eleitas, ALRN terá maior representatividade feminina da história


Foto: Sérgio Henrique Santos


A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte vai contar com a presença de cinco mulheres como deputadas a partir do próximo ano - a maior bancada feminina da história na Casa. O número representa um acréscimo de duas parlamentares em relação à atual legislatura.


Para as eleitas, embora seja um avanço importante, o número de deputadas ainda não é o ideal, visto que o Legislativo estadual tem 24 vagas. As mulheres representam 53% do eleitorado potiguar e serão 20,8% do parlamento. A participação de cinco mulheres de uma vez na Casa Legislativa estadual é a maior desde 1966, segundo a série histórica do Tribunal Superior Eleitoral. Porém, segundo o Memorial da Assembleia Legislativa, essa é a maior bancada feminina registrada desde antes da década de 1960. Segundo o jornalista Aluísio Lacerda, coordenador do Memorial do Legislativo, a primeira mulher eleita deputada no Rio Grande do Norte foi Maria do Céu Fernandes, em 1934.


O maior número de mulheres no legislativo estadual antes da eleição deste ano havia sido de quatro parlamentares simultaneamente, marca alcançada em três oportunidades: nas eleições de 1998, 2002 e 2006.

Mulheres eleitas deputadas por legislatura:

  • Maria do Céu Fernandes - primeira deputada estadual (1934);

  • Lindalva Torquato Fernandes (1947);

  • Mônica Nóbrega Dantas (1967);

  • Ana Maria Cavalcanti (1987);

  • Fátima Bezerra, Ivonete Dantas e Nirinha Fernandes (1995);

  • Márcia Maia, Ruth Ciarlini e Sandra Rosado (1999);

  • Gesane Marinho e Márcia Maia (2010);

  • Larissa Rosado (2013);

  • Micarla de Souza, Márcia Maia e Larissa Rosado (2007);

  • Cristiane Dantas e Márcia Maia (2014);

  • Cristiane Dantas, Isolda e Eudiane Macedo (2018).


A partir de 2023 passam a ser parlamentares estaduais Divaneide Basílio (PT) e Terezinha Maia (PL), que se juntarão a Cristiane Dantas (SD), Isolda Dantas (PT) e Eudiane Macedo (PV), que conseguiram neste ano a reeleição.


Se em 2022 o RN alcançou um recorde de participação, de 1966 até aqui, o estado teve outros momentos opostos, sem qualquer representação feminina. Isso ocorreu em cinco legislaturas diferentes, em 1970, 1974, 1978, 1986 e 1990.

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