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Lula toma posse diante de multidão, recebe a faixa de representantes do povo e defende democracia

Em um dos momentos mais marcantes do dia, presidente subiu a rampa com cidadãos comuns, entre eles uma criança, um homem com deficiência, uma catadora e um indígena.



Luiz Inácio Lula da Silva chega ao Palácio do Planalto com grupo que representa diversos segmentos da sociedade após sua posse como novo presidente em Brasília, Brasil, domingo, 1º de janeiro de 2023 — Foto: AP Photo/Eraldo Peres


Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse neste domingo (1º) como o 39º presidente da história do país. A celebração do início do mandato levou centenas de milhares de apoiadores à Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Em um dos momentos mais marcantes, Lula recebeu a faixa presidencial de pessoas comuns, representantes do povo brasileiro.

Em discursos, o presidente ressaltou a defesa da democracia e o foco no combate à pobreza e à fome. Ao falar de fome, no parlatório do Palácio do Planalto, de frente para a multidão, Lula chegou a chorar.

Ele também fez críticas ao governo anterior, sem citar o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro.



Apoiadores de Lula se reúnem na Esplanada dos Ministérios para a posse presidencial — Foto: Silvia Izquierdo/AP


Lula foi oficialmente empossado no Congresso, em cerimônia diante de parlamentares e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).


Em uma fala de 31 minutos, o presidente exaltou a "democracia para sempre".


"Sob os ventos da redemocratização, dizíamos 'ditadura nunca mais'. Hoje, depois do terrível desafio que superamos, devemos dizer 'democracia para sempre'", afirmou.

Lula disse ainda que seu governo vai ser de esperança, união do país e sem revanchismo.


“Hoje, nossa mensagem ao Brasil é de esperança e reconstrução. O grande edifício de direitos, de soberania e de desenvolvimento que essa nação levantou a partir de 1988, vinha sendo sistematicamente demolido nos anos recentes. É para reerguer esse edifício de direitos e valores nacionais que vamos dirigir todos os nossos esforços”, disse Lula.


Sem citar o nome de Bolsonaro, afirmou que irregularidades na pandemia devem ser investigadas.


"Em nenhum outro país, a quantidade de vítimas fatais foi tão alta proporcionalmente à população quanto no Brasil, um dos países mais preparados para enfrentar as emergências sanitárias", argumentou.


"Este paradoxo só se explica pela atitude criminosa de um governo negacionista, obscurantista e insensível à vida. As responsabilidades por este genocídio hão de ser apuradas e não devem ficar impunes", acrescentou Lula.


O presidente empossado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) posa para fotos com os seus ministros, durante recepção no Palácio do Planalto, em Brasília, — Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO




Por g1



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