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Município espera deliberação sobre bloqueio na ponte nesta semana

Prefeitura e DNIT discordam sobre a manutenção do bloqueio na Ponte de Igapó. Perícia judicial vai ajudar a decidir o assunto | Foto: Adriano Abreu


O Município de Natal espera que a Justiça Federal delibere esta semana sobre a situação de interdição da Ponte de Igapó, que teve as duas faixas do sentido zona Norte/Centro totalmente bloqueados para obras de requalificação do equipamento, as quais estão a cargo do Dnit. Na última quarta-feira (20), uma audiência foi realizada para discutir a situação. Na ocasião, segundo Thiago Tavares, procurador-geral do Município, os setores técnicos da Prefeitura, do Dnit e da empresa responsável pela obra discutiram sobre a instalação do canteiro na Ponte.


A Prefeitura espera que a Justiça defina a realização de uma perícia onde seja apontado qual o local ideal para a instalação. “Ficou claro na audiência que a Ponte está interditada por uma logística dos serviços. O Dnit entende que a obra é de certa complexidade, com muitas pessoas trabalhando. Por isso, a passagem de carros prejudicaria o tempo da obra. Nosso entendimento é de que a manutenção do canteiro ali em cima é desnecessária, bem como a interdição total da ponte [no sentido zona Norte/Centro]”, comenta o procurador-geral.


Passada a audiência, Thiago Tavares diz esperar uma deliberação nesta semana. “Não houve previsão para tal, mas, geralmente a Justiça não demora e eu acredito que nesta semana o assunto será deliberado”. Ainda assim, segundo o procurador, a liberação de uma das faixas não deve ocorrer de forma imediata. “O que o Município pede agora é a perícia para dizer onde o canteiro deve ficar. Aquele canteiro é desnecessário ali e não há necessidade de interdição total. Se a Justiça determinar o indeferimento, nós vamos avançar com os recursos necessários”, afirmou.


A discordância da instalação do canteiro na Ponte foi o que levou o Município a entrar com uma Ação Civil Pública (ACP) na Justiça Federal para que o Dnit libere uma das duas faixas interditadas. Nem a Justiça nem o Dnit responderam às tentativas de contato da reportagem sobre o assunto. O prefeito Álvaro Dias foi às redes sociais pedir a retirada do canteiro. “Segundo os funcionários do próprio Dnit, em matéria publicada na imprensa, não havia necessidade de instalação neste local. Isso é uma decisão política para prejudicar a gestão do prefeito Álvaro Dias, que procura modernizar a cidade e fazê-la avançar e se desenvolver”, disse o chefe do Executivo municipal.


“Nós temos que lutar, além das dificuldades inerentes a uma obra dessa, contra forças do mal que querem atrapalhar o desenvolvimento, o avanço e o progresso da cidade do Natal”, completou ao mensurar as mudanças já ocorridas na região com as obras de requalificação da Avenida Felizardo Moura. “Estamos na nova Felizardo. Duas faixas de veículos indo, duas voltando, mais uma faixa reversível”, comenta.


“Calçadas novas, lâmpadas de iluminação LED, toda modernizada e diferente da antiga avenida que era esburacada, feia, pequena e com duas faixas de veículo totalmente deterioradas”, comenta. Em outro trecho da via, ele prossegue. “A parte da Prefeitura está totalmente concluída. Agora aqui, há uma obra interrompida há muito tempo. Segundo os funcionários do próprio Dnit denunciaram, o propósito é dificultar para que a Prefeitura Municipal não tenha o reconhecimento devido pela obra da modernização da nova Felizardo Moura”, pontua Álvaro Dias.



Tribuna do Norte.

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